Será que a inteligência artificial pode realmente substituir a capacidade cognitiva e emocional dos seres humanos?

 

Benasayag argues that the capacity of human beings to process and interpret information goes beyond statistical calculations, and that the emotional and experiential aspects of human intelligence cannot be replicated by machines.

   Será que a inteligência artificial pode realmente substituir a capacidade cognitiva e emocional dos seres humanos? 

Essa é a questão levantada pelo filósofo e psicanalista Miguel Benasayag em relação ao termo "Inteligência Artificial" (IA).

 Segundo Benasayag, o uso da palavra "inteligência" é apenas uma metáfora, já que a IA não é capaz de atribuir significado às suas operações. 

Ele argumenta que reduzir a complexidade dos seres vivos a um código de computador é um erro e que a ideia de que as máquinas podem substituir os seres humanos é absurda.

Benasayag explica que o funcionamento básico da IA, como o GPT, é estatístico e diferente da forma como os humanos entendem o contexto histórico e existencial das palavras. 

Embora a IA possa ter uma capacidade de processamento superior, ela não é capaz de atribuir significado aos seus cálculos. 

Além disso, a IA aprende e se autoeduca conectando-se à internet e processando milhões de frases e imagens, identificando elementos proeminentes e associando-os a palavras e frases. 

No entanto, como a IA não possui fontes ou referências, suas respostas não se baseiam no conhecimento contextual, mas sim em correlações estatísticas.

Benasayag argumenta que a diferença entre a inteligência viva e a inteligência artificial é qualitativa, e não apenas quantitativa. 

A inteligência humana não é apenas uma máquina para cálculos, mas um processo que articula afetividade, corporeidade e erros. 

Nos seres humanos, a presença do desejo e a consciência de sua própria história de longo prazo são pressupostos. 

A inteligência humana não é concebível separadamente de todos os outros processos cerebrais e corporais.

Por fim, Benasayag destaca que a redução de seres vivos a códigos é a principal falha da IA, e que a ideia de que uma máquina pode substituir os seres humanos em aspectos como amor, amizade e pensamento é absurda. Ele ressalta que esses processos simbólicos são algo em que os seres humanos participam e existem além do indivíduo e até mesmo além da interação entre duas pessoas. 

Dessa forma, a ideia de que uma máquina pode substituir os seres humanos nesses aspectos não é viável.

Você concorda com a opinião do filósofo e psicanalista Miguel Benasayag de que a inteligência artificial não pode substituir a capacidade cognitiva e emocional dos seres humanos? 

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