Investimento em EAD cresce em épocas de crise

O artigo abaixo aponta o crescimento da EAD no Canadá, sobretudo no que diz respeito aos cursos abertos, ou seja que não exigem nível acadêmico anterior.

Cada vez mais o futuro da educação se passará fora da escola.

Haverá espaço para a escola de hoje no futuro:


Distance learning on the rise
More grads, mature students looking to brush up on skills while working full-time

BRIAN TOWIE/ METRO CANADA

November 25, 2008 05:01

Bad times in the economy may mean good times for continuing education, especially in distance-learning programs.

More graduates and mature students are turning to distance-learning courses in lieu of the classroom as a way to brush up on their skills while working or tending to a family full-time. Some institutions have seen significant growth: Memorial University of Newfoundland, for example, reported an overall 13.1 per cent increase in collective distance education registrations since 2007.

Not much of a surprise to John O’Brien, manager of media relations at Athabasca University, a school that has made distance learning its stock in trade since 1970. When job prospects darken, he says, people often return to school to develop new skills. “Bad times can be busy times for us,” he said. “Perversely, as the economy falters and more people are either laid off or underemployed, we do notice that our business — and this is not a good way to put it because that’s not what we’re here for — goes up.”

The flexibility of distance education, be it online or by snail mail, is a major attraction for those who don’t have the time to sit in class, O’Brien says. Unemployed or underemployed mature students, possibly living in rural areas with little or no access to a post-secondary institution or parents who must devote time to raising their kids, may find getting an education at their own pace a viable option.

“What distance learning students can also do is apply their courses towards credit for already existing courses at universities across the country,” O’Brien adds.

The current financial downturn may increase enrolment numbers the longer it lasts. The Sloan Consortium, an online tracker of learning trends in the U.S., conducted a survey that found some 3.94 million students enrolled in at least one online course in the fall of 2007 in that country, an increase of 12.9 per cent from the previous year. According to most respondents in the survey, worsening employment opportunities contributed to the growth.

In Athabasca’s case, graduate registration rates rose by 5.6 per cent between the 2003-04 school year and 2007-08. O’Brien notes this is a double-edged sword: Revenue increases for schools offering distance-learning programs, but so do the costs of operating them and adapting them to a changing economy.

As classes grow — especially in open-university courses that require no previous requirements — more resources are needed to handle the volume of students.


“We don’t want to see the economy tank,” he added.

Leia a tradução do texto acima, realizada pelo "Google"

"O ensino à distância em ascensão
Mais formandos, alunos mais olhando para retocar as competências, enquanto trabalhava em tempo integral
BRIAN TOWIE / metro CANADÁ
25 de novembro de 2008 05:01


Maus momentos na economia pode significar bons tempos para a educação continuada, especialmente em programas de ensino à distância.

Mais de licenciados e estudantes adultos estão girando para cursos de ensino à distância em vez da sala de aula como forma de escovar os em suas habilidades enquanto trabalham ou tende para uma família em tempo integral.
Algumas instituições têm visto um crescimento significativo: Memorial University of Newfoundland, por exemplo, relataram um aumento global de 13,1 por cento nas matrículas da educação colectiva distância desde 2007.

Não muito de uma surpresa para John O'Brien, gerente de relações de mídia em Athabasca University, uma escola que fez com que a aprendizagem à distância o seu estoque no comércio desde 1970. Quando escurece perspectivas de emprego, diz ele, as pessoas muitas vezes voltar à escola para desenvolver novas habilidades.

"Mau tempo pode ser ocupado vezes para nós", disse ele. "Perversamente, como a economia fraquejar e mais pessoas, quer sejam despedidos ou subempregados, fazemos notar que o nosso negócio - e isso não é uma boa maneira de colocá-lo porque esse não é o que nós estamos aqui para - sobe."

A flexibilidade da educação à distância, seja online ou por correio tradicional, é uma grande atração para aqueles que não dispõem de tempo para se sentar na classe, disse O'Brien. Estudantes adultos desempregados ou subempregados, possivelmente vivendo em áreas rurais com pouco ou nenhum acesso a uma instituição pós-secundária ou os pais que têm de dedicar tempo para elevar os seus filhos, recebendo uma educação poderão encontrar em seu próprio ritmo uma opção viável.

"O ensino à distância os estudantes também podem fazer é aplicar os seus cursos no sentido de crédito já existente para cursos em universidades em todo o país", acrescenta O'Brien.

A atual desaceleração financeira pode aumentar o números de inscrição já dura. O Consórcio Sloan, um rastreador on-line de aprendizagem tendências nos os E.U., que realizou um levantamento encontradas algumas 3,94 milhões de estudantes matriculados em um curso on-line, pelo menos, no outono de 2007 naquele país, um aumento de 12,9 por cento do que no ano anterior. Segundo a maioria dos inquiridos na sondagem, piorando as oportunidades de emprego contribuíram para o crescimento.

No caso do Athabasca, graduação taxas de matrícula aumentou 5,6 por cento entre o ano lectivo de 2003-04 e 2007-08. O'Brien regista esta é uma faca de dois gumes: Receita aumenta para escolas que oferecem programas de ensino à distância, mas sim para fazer-lhes os custos da exploração e da sua adaptação a uma economia em mutação.

Como classes crescimento - sobretudo na abertura de cursos universitários que não necessitam de requisitos previous - são necessários mais recursos para lidar com o volume de estudantes.
"Nós não queremos ver a economia tanque", acrescentou."


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A propósito da associação entre o desenvolvimento da EAD e os períodos de crise econômica, relatada na postagem anterior, o ex-Ministro da educação Carlos Alberto Chiarelli, é da mesma opinião. Em entrevista publicada no portal Paraná Shop refere que as exigências sobre o mercado de trabalho crescem ainda mais em épocas de crise. Com um número menor de oferta de empregos e com o anúncio de demissões nos mais diversos setores do Brasil, o ideal é investir ainda mais na educação. A procura pelo Ensino a Distância deve aumentar ainda mais neste momento, pois ele consegue suprir a necessidade de formação a um custo acessível, chegando a ser até 50% mais barato do que os cursos presenciais tradicionais, com idêntica validade legal.

Conforme o Ministério da Educação (MEC), uma mensalidade de um curso presencial de graduação, como Administração ou Pedagogia, custa aproximadamente R$ 600. Já o mesmo curso por metodologia EAD tem uma mensalidade de, em média, R$ 200. “Por isso, a preferência por este método deve crescer ainda mais, já que só 11% da expressiva população da chamada classe C, no Brasil, freqüenta faculdades. Além disso, para não perder o emprego, muitas pessoas vão procurar uma qualificação melhor com um valor que esteja de acordo com a realidade em que vive”, diz.

O Diretor explica que tanto nos cursos convencionais, como na modalidade a distância, os critérios de qualidade no ensino superior são iguais. Chiarelli comenta que a grande diferença do EAD é a acessibilidade à educação, já que 70% dos municípios brasileiros não têm universidade. “Desta maneira é possível aumentar o acesso a estudos destinados a camadas da população que não têm esta oportunidade, seja por ter que optar somente pelo trabalho ou por morar longe dos centros urbanos”, enfatiza. E acrescenta “Investindo em educação a população está contribuindo para um melhor desenvolvimento do país, que terá uma população mais preparada para enfrentar os mais diversos riscos que envolvem uma Nação”.

Postado por João José Saraiva da Fonseca em 26 de novembro de 2008 e re-postado em 10 de dezembro de 2008

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