Conexões em Pauta: Reflexões sobre Tecnologia, Educação e Cidadania

        Você já parou para pensar sobre os direitos autorais relacionados ao conteúdo gerado por inteligência artificial? O ChatGPT lançou uma discussão sobre  as questões legais relacionadas ao uso de conteúdo gerado por inteligência artificial (IA). O ChatGPT é um chatbot de IA que produz conteúdo que parece ter sido criado por um humano.  A primeira questão é se o ChatGPT pode usar conteúdo original gerado por terceiros para gerar suas respostas. A empresa que desenvolveu o ChatGPT, a OpenAI, permite que os usuários persigam a mineração de texto e dados, mas apenas para fins não comerciais.  A segunda questão é quem pode reivindicar direitos autorais sobre o conteúdo gerado por IA, já que a lei de direitos autorais é baseada no princípio geral de que apenas o conteúdo criado por seres humanos pode ser protegido.  A lei do Reino Unido atualmente proíbe que um AI seja o proprietário de direitos autorais, pois não é um ser humano e, portanto, não pode ser tratado como autor ou propriet

Você já ouviu falar sobre os modelos de linguagem como o ChatGPT?  Já se perguntou como eles funcionam e como podem afetar a integridade acadêmica?  Neste texto, vamos explorar essas questões e apresentar soluções para educadores e alunos. O ChatGPT, são sofisticados modelos estatísticos que prevêem sequências prováveis de palavras em resposta a um estímulo, embora não "compreendam" a linguagem em nenhum sentido humano. Eles são construídos através da mineração, modelagem e memorização intensivas de vastos bancos de dados de linguagem da internet, e entregam algumas poucas frases por vez que se assemelham à escrita feita por humanos. O texto gerado sinteticamente não é diretamente "plagiado" de algum original, e geralmente é bem redigido gramaticalmente e sintaticamente. O problema é que a facilidade de gerar textos automaticamente pode incentivar o estudante a terceirizar suas tarefas acadêmicas para esses processos automatizados, comprometendo a integridade acadêm

  A busca nas últimas décadas por extrair continuamente dados de tudo, incluindo todas as dimensões da vida social e natural, não é apenas uma característica do capitalismo contemporâneo, mas uma nova etapa na evolução do colonialismo.  A extração de dados não é apenas uma questão técnica, mas também uma forma de governança e uma prática de poder. As empresas que desejam colonizar dados de novas maneiras estão agora buscando transformar o conhecimento em um ativo que possa ser comprado e vendido no mercado.  A IA está sendo apresentada como uma tecnologia que pode ajudar a criar valor a partir dos dados que as empresas coletam. No entanto, essa visão reduz o conhecimento a um recurso, uma commodity, e ignora as implicações éticas e políticas de tal abordagem. O papel das universidades face ao colonialismo de dados As universidades, como instituições de produção de conhecimento, podem desempenhar um papel fundamental na resistência ao colonialismo de dados. Elas devem rejeitar a ideia d

  Você já se perguntou como a inteligência artificial (IA) pode transformar a educação? Com o surgimento do ChatGPT e outras tecnologias generativas, professores estão explorando novas formas de ensinar e avaliar o aprendizado dos alunos. Mas quais são as implicações dessa mudança para a prática educacional existente? A IA pode automatizar tarefas repetitivas, tomar decisões baseadas em dados e melhorar com o tempo, mas não substitui habilidades humanas como inteligência emocional, adaptabilidade e habilidade para lidar com situações ambíguas.  O uso de IA na educação superior pode melhorar os resultados de aprendizagem e a experiência de aprendizagem dos alunos.  A IA pode ajudar com a aprendizagem personalizada, avaliação e feedback, fornecendo insights sobre o comportamento e o engajamento dos alunos A IA generativa pode automatizar tarefas e processos, economizando tempo para outras atividades importantes, como o engajamento com os alunos. A criação de atividades de avaliação em me

   Você já se perguntou como as práticas de avaliação e feedback podem ser inclusivas e beneficiar todos os alunos em uma comunidade de aprendizagem diversificada?  Este texto apresenta algumas reflexões  sobre o assunto e pode te ajudar a repensar suas próprias práticas de avaliação.  Venha descobrir mais! É importante adotar práticas inclusivas de avaliação e feedback para garantir o sucesso de todos os alunos em uma comunidade de aprendizagem diversificada.  O surgimento do ChatGPT, um modelo de inteligência artificial, destaca a necessidade de repensar as práticas de avaliação para permitir que os alunos explorem o conhecimento de forma mais eficiente. Embora o ChatGPT possa ajudar os alunos a concluir tarefas mais rapidamente, ele não pode substituir a compaixão, a curiosidade, a humildade e a bondade que são essenciais para uma avaliação inclusiva e de qualidade. Para ajudar a garantir a inclusão em práticas de avaliação e feedback é importante considerar: - o planejamento da av

  A aprendizagem de máquina (aprendizado automático) e a inteligência artificial têm mudado a forma como as pessoas interagem com as tecnologias e também como trabalham e estudam.  O ChatGPT é uma ferramenta poderosa que pode ser utilizada para gerar textos com base em padrões linguísticos e dados, mas também levanta preocupações sobre a possibilidade de trapaças e plágios. Nesse sentido, é importante discutir sobre a ética na utilização dessas ferramentas e como podemos garantir a integridade acadêmica e científica. Uma das preocupações que surgem com o uso de ferramentas de IA, como o ChatGPT, é a possibilidade de que estudantes e pesquisadores usem essas ferramentas para plagiar textos e trabalhos acadêmicos. A facilidade com que essas ferramentas podem gerar textos torna mais difícil identificar se o trabalho foi produzido por uma pessoa ou por uma máquina. Isso pode levar a consequências negativas para os alunos e pesquisadores, além de afetar a integridade acadêmica como um todo.

      Você já parou para pensar nos riscos que a Inteligência Artificial pode trazer para a sociedade?  A governança da Inteligência Artificial (IA) é uma questão que precisa ser abordada de maneira cuidadosa e coordenada em todo o mundo, considerando as normas sociais compartilhadas por humanos e comunidades locais e as diferenças regionais nas normas sociais e sistemas de governança nacionais.  É preciso estabelecer uma estrutura nos sistemas de governança de IA e propor uma análise comparativa de vários sistemas de governança de IA que estão sendo construídos em todo o mundo.  O objetivo final é contribuir para a discussão da governança de IA e considerar a direção futura do sistema de governança de IA do mundo com base na estrutura de "coevolução de tecnologia e sistema". Como garantir que a IA seja usada de maneira justa e ética, sem prejudicar os direitos humanos?  Os riscos causados pela tecnologia de IA podem ser categorizados em três grandes grupos: segurança, direit

 Você sabia que a ideia de criar seres artificiais com inteligência ou consciência é bem antiga? Mitos, histórias e rumores sobre esse tema já existiam na Antiguidade, e filósofos tentaram descrever o processo de pensamento humano como a manipulação mecânica de símbolos. Esses trabalhos culminaram na invenção do computador digital programável na década de 1940, uma máquina baseada na essência abstrata do raciocínio matemático. Uma das primeiras conquistas, fornecendo uma formalização dos conceitos de algoritmo e computação, foi a máquina de Turing inventada por Alan Turing em 1936. Mas foi em 1950 que Turing publicou um artigo fundamental, no qual especulava sobre a possibilidade de criar máquinas que pensam. Ele propôs o jogo da imitação (mais tarde chamado de Teste de Turing), que visava medir a capacidade de uma máquina de exibir comportamento inteligente que é indistinguível do de um humano. Esse trabalho despertou o interesse de muitos pesquisadores no campo da Inteligência Artifi

  Você já parou para pensar na importância da autoria na literatura? Será que a identidade do autor é fundamental para entendermos o contexto e as intenções do texto? Ou será que a autoria é apenas uma construção social, e que a identidade do autor é menos importante do que o próprio texto em si? Essas são questões que têm sido objeto de debate entre acadêmicos e escritores nos últimos anos. Enquanto alguns argumentam que o conceito de autoria é essencial para a compreensão da literatura, outros afirmam que a identidade do autor é uma construção social e que a autoria pode ser mais uma questão de poder do que de justiça. Os defensores da importância da autoria apontam que a autoria é uma parte essencial da tradição literária ocidental. Além disso, eles argumentam que a identidade do autor é fundamental para entendermos o contexto e as intenções do texto, e que o reconhecimento da autoria é uma questão de justiça e direitos autorais. Por outro lado, os que argumentam que a autoria é uma

  O futuro dos dispositivos wearable: a inovação da startup Humane Você já imaginou um dispositivo wearable que pudesse ser acessado facilmente, sem precisar tirá-lo do bolso ou da bolsa, e que ainda fosse alimentado por poderosos programas de inteligência artificial? A startup Humane, fundada por ex-funcionários da Apple, acaba de apresentar ao mundo o seu mais novo produto: um wearable sem tela que se assemelha a um crachá. Mas afinal, o que é um wearable? Trata-se de um dispositivo eletrônico vestível que pode ser usado no corpo do usuário, como relógios inteligentes, pulseiras de fitness, óculos de realidade virtual, entre outros. Os wearables têm se tornado cada vez mais populares nos últimos anos, graças às suas funcionalidades práticas e tecnológicas. O dispositivo da Humane é capaz de traduzir a fala para outros idiomas, realizar ligações telefônicas, exibir imagens por meio de um projetor integrado e ainda responder a perguntas. Além disso, o dispositivo parece conter uma câme

     A alfabetização em inteligência artificial (IA) é uma habilidade cada vez mais importante em um mundo em que a tecnologia invade nossas vidas pessoais e profissionais.  Mas como professores, estamos preparados para ensinar nossos alunos sobre a IA e suas implicações?  Podemos abraçar as oportunidades oferecidas pelas ferramentas de IA, como o ChatGPT, para melhorar a educação?  E como podemos garantir a integridade acadêmica e desenvolver habilidades de raciocínio e resolução de problemas em nossos alunos? Em primeiro lugar, é importante entender o que é IA e como ela funciona. A IA refere-se à capacidade de computadores ou outras máquinas exibirem ou simularem comportamento inteligente. Isso inclui a capacidade de aprender com dados e experiências, tomar decisões com base em informações e adaptar-se a novas situações.  A alfabetização em IA, portanto, refere-se às competências necessárias para colaborar efetivamente com as máquinas e utilizar suas habilidades para melhorar a vid

Conjunto de imagens criadas com a ajuda do Microsoft Bing Criador de Imagens e subordinadas ao tema: "Skeleton dressed as a clown" #tecnologia #IA #chat #CGPT #bing #imagecreator #SkeletonClownArt #ChatGPTArt #VirtualArtExhibition #ClownSkeleton #ArtFromPrompts #AIgeneratedArt #CreepyClownSkeleton #ChatGPTCreates #DigitalArtExhibit #ArtificialIntelligenceArt

   Você já ouviu falar sobre o Metaverso?  Essa tecnologia emergente está sendo apontada como a próxima evolução da internet, com potencial para revolucionar a maneira como interagimos com o mundo virtual. Mas a novidade vai além do entretenimento e pode também "re-humanizar" a educação, oferecendo experiências de aprendizagem mais inspiradoras e inclusivas. A empresa de tecnologia americana Meta, que controla empresas como Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou recentemente que o Metaverso será a próxima evolução da internet e que também será usado para "re-humanizar" a educação. A tecnologia de imersão, como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e realidade mista, oferecerá experiências de aprendizagem mais humanas e inspiradoras. Nick Clegg, ex-vice-primeiro-ministro do Reino Unido e atual chefe de assuntos globais e comunicações da Meta, explicou que as tecnologias imersivas oferecem uma maneira muito mais humana de aprender e que o M