Dialogando com o real e o virtual: a dualidade entre sucesso e fracasso

É preciso liberar o NÃO 🚫.

É preciso aprender a dialogar com a presença insistente do real e reconhecer a possibilidade de se desconectar, que é oportunizado no virtual.

É preciso combater a apatia em relação ao que não nos agrada.

O mundo real apresenta negativas 🚫, é composto por derrotas.

O virtual possibilita um reinício a partir da derrota da morte.

O real é marcado pela dualidade constante entre sucesso e fracasso, vida e morte, desde o momento do nascimento.

Proponho que sem mais demora, leiam o texto:

"Acho que é necessário educar as novas gerações no valor da derrota.

Ao lidar com isso. Na humanidade que dela emerge.

Na construção de uma identidade capaz de alertar uma comunidade do destino, na qual se pode falhar e recomeçar sem afetar o valor e a dignidade.

Em não ser um alpinista social, em não passar por cima dos corpos dos outros para chegar lá primeiro. Diante deste mundo de vencedores vulgares e desonestos, de prevaricadores falsos e oportunistas, de pessoas importantes, que ocupam o poder, que escondem o presente, para não falar do futuro, de todos os neuróticos do sucesso, do aparecer, do devir.

Diante dessa antropologia do vencedor de longe, prefiro o perdedor. É um exercício que me parece bom e que me reconcilia comigo mesmo. Sou um homem que prefere perder a ganhar de forma injusta e cruel. Grave falha minha, eu sei. O melhor é que tenho a insolência de defender essa culpa, e a considero quase uma virtude”. 

-Pier Paolo Pasolini-

Fonte: Cultura inquieta

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