A ilusória existência da Inteligência Artificial: educando para a Hiperinteligência
A inteligência humana apresenta características únicas, porém ela não é exclusiva dos seres humanos, e não se pode afirmar que ela seja a melhor ou a mais evoluída.
Uma das principais características da pseudointeligência humana é a visão antropocêntrica, que se apoia na ideia de domínio sobre a natureza e a tecnologia, reduzindo-as a meras matérias-primas, ferramentas, mercadorias e objetos.
A hiperinteligência essencial
A hiperinteligência envolve a participação de múltiplos indivíduos e máquinas, trabalhando juntos para alcançar um objetivo comum. Emerge das interações em rede de humanos, máquinas e dados, visando resolver problemas complexos, tomar decisões e criar novos conhecimentos. É dinâmica, estando em constante evolução e se adaptando às circunstâncias e a novas informações.
A hiperinteligência se caracteriza pela participação coletiva de múltiplos indivíduos e máquinas trabalhando em conjunto para alcançar um objetivo comum. Ela emerge das interações em rede entre humanos, máquinas e dados, visando solucionar problemas complexos, tomar decisões e gerar novos conhecimentos. Além disso, é uma inteligência dinâmica, que está em constante evolução e adaptação às circunstâncias e ao surgimento de novas informações.
A IA já entrou na nossa vida
Algoritmos, Big data, biodiversidade, clima e vírus são elementos integrantes da nossa realidade compartilhada, e é por meio da interação com eles, e não mais de forma isolada, que o ser humano deve construir e dar significado ao seu habitat.
A articulação entre a IA e a hiperinteligência é condição essencial para o futuro da humanidade
A chegada da hiperinteligência é um desafio que demanda uma profunda reflexão sobre a educação no terceiro milênio. É necessário preparar indivíduos conectados, criativos, inovadores e capazes de colaborar na resolução de problemas complexos, em parceria com a tecnologia e outras entidades não-humanas.
Educação para a hiperinteligência
Para isso, a educação deve estar aberta a novas formas de interação, permitindo a coleta e processamento de dados para gerar soluções inovadoras. É essencial também construir uma cultura de colaboração, envolvendo diversos indivíduos e máquinas trabalhando em conjunto para atingir objetivos compartilhados.
Não se trata mais de formar cidadãos autônomos, mas sim de construir ecologias conectadas capazes de criar e implementar hiperinteligências.
Referência:
DI FECILE, Massimo. A cidadania digital: a crise da ideia ocidental de democracia e a participação nas redes digitais. São Paulo: Paulus, 2020.
Questionando a vossa opinião
- Como a abordagem pseudointeligente em relação ao planeta surgiu e se estabeleceu? Qual é a sua relação com a visão antropocêntrica?
- Como a educação deve ser reformulada para preparar indivíduos capazes de trabalhar em conjunto com a tecnologia e outras entidades não-humanas?
- O que isso implica para o conceito de cidadania.
- Como podemos incentivar a adoção coletiva de um comportamento hiperinteligente? Quais são os desafios práticos envolvidos nesse processo? Como podemos lidar com questões éticas, políticas e sociais que podem surgir a partir da interação em rede entre humanos, máquinas e dados?
Vamos debater esse assunto nos comentários!
Palavras chave:
#sustentabilidade #tecnologia #inteligência #educação #colaboração #interconexão #problemascomplexos #ambiente
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