Educação a distância requer estudo sobre interação e mediação
Realizou-se em 19 de agosto de 2009 na UICAMP o Fórum Permanente de Inovação. Sobre o evento várias noticias foram publicadas.
Publico o resumo do artigo sobre o evento publicado no Portal Planeta Universitário
O avanço tecnológico permite o desenvolvimento da educação a distância, mas um dos desafios é o processo de mediação e interação que envolve o sistema de EAD.
Um das questões a ser discutidas é a forma como a consciência profissional se dá num ambiente em que a mediação esteja fortemente marcada como o de EAD.
É preciso ter consciência de que uma coisa é estudar a questão e descobrir formas de utilizar a EAD em função do ensino, e outra é pensar na criação de política educacional centrada neste sistema de ensino.
Isto para não nos envolvermos em propostas que aparentemente são democráticas, mas podem criar um ‘buraco’ na formação dos professores do País.
Os pesquisadores precisam dizer que papel querem assumir na decisão das questões relacionadas à EAD. “Ou deixamos para o livre mercado decidir por nós?”
Valente mostrou que EAD é uma ciência e precisa ser tratada como tal e que as ferramentas novas não podem colaborar efetivamente com o processo de educação se não tiver base conceitual. Assim como pode trazer benefícios, o relacionamento virtual pode colaborar intensamente para a mercantilização da educação, na opinião de Valente e de Leite. Para não haver massificação do processo, é preciso ter cuidado com a maneira como se aborda a EAD. A “virtualização” da educação tradicional, em que se simula o ambiente escolar para que o aluno se familiarize com o “espaço, é um dos aspectos que promovem a massificação. “É a educação de segunda classe. Coisas de aventureiros educacionais, de pouca utilidade. Tem muita gente fazendo mercantilismo”.
Para promover uma educação eficiente é preciso criar meios favoráveis à interação entre professor e aluno, e não ter um relacionamento centrado apenas no professor. Conhecer o aprendiz, dominar a área de conhecimento, ter domínio das apropriações e das tecnologias, fazer letramento alfabético, saber cooperar com colegas e promover cooperação entre alunos e saber utilizar as Tecnologias da Informação e da Comunicação e ter conhecimento de como ser efetivo na interação com o aprendiz estão entre as características do professor de EAD. Da forma como acontece em muitas realidades, o professor não tem retorno da recepção do aluno ao conteúdo transmitido.
Por outro lado não podemos deixar de refletir sobre o fato de o presencial hoje ser máquina e a gente se sente ameaçado. Em consequência, algumas de nossas reações, são reproduzem as dificuldades dos primeiros sindicatos com a robotização.
Fonte:
Portal Planeta Universitário
(adaptado para fins didáticos)
Postado em 20 de agosto de 2009 por Joao Jose Saraiva da Fonseca
Publico o resumo do artigo sobre o evento publicado no Portal Planeta Universitário
O avanço tecnológico permite o desenvolvimento da educação a distância, mas um dos desafios é o processo de mediação e interação que envolve o sistema de EAD.
Um das questões a ser discutidas é a forma como a consciência profissional se dá num ambiente em que a mediação esteja fortemente marcada como o de EAD.
É preciso ter consciência de que uma coisa é estudar a questão e descobrir formas de utilizar a EAD em função do ensino, e outra é pensar na criação de política educacional centrada neste sistema de ensino.
Isto para não nos envolvermos em propostas que aparentemente são democráticas, mas podem criar um ‘buraco’ na formação dos professores do País.
Os pesquisadores precisam dizer que papel querem assumir na decisão das questões relacionadas à EAD. “Ou deixamos para o livre mercado decidir por nós?”
Valente mostrou que EAD é uma ciência e precisa ser tratada como tal e que as ferramentas novas não podem colaborar efetivamente com o processo de educação se não tiver base conceitual. Assim como pode trazer benefícios, o relacionamento virtual pode colaborar intensamente para a mercantilização da educação, na opinião de Valente e de Leite. Para não haver massificação do processo, é preciso ter cuidado com a maneira como se aborda a EAD. A “virtualização” da educação tradicional, em que se simula o ambiente escolar para que o aluno se familiarize com o “espaço, é um dos aspectos que promovem a massificação. “É a educação de segunda classe. Coisas de aventureiros educacionais, de pouca utilidade. Tem muita gente fazendo mercantilismo”.
Para promover uma educação eficiente é preciso criar meios favoráveis à interação entre professor e aluno, e não ter um relacionamento centrado apenas no professor. Conhecer o aprendiz, dominar a área de conhecimento, ter domínio das apropriações e das tecnologias, fazer letramento alfabético, saber cooperar com colegas e promover cooperação entre alunos e saber utilizar as Tecnologias da Informação e da Comunicação e ter conhecimento de como ser efetivo na interação com o aprendiz estão entre as características do professor de EAD. Da forma como acontece em muitas realidades, o professor não tem retorno da recepção do aluno ao conteúdo transmitido.
Por outro lado não podemos deixar de refletir sobre o fato de o presencial hoje ser máquina e a gente se sente ameaçado. Em consequência, algumas de nossas reações, são reproduzem as dificuldades dos primeiros sindicatos com a robotização.
Fonte:
Portal Planeta Universitário
(adaptado para fins didáticos)
Postado em 20 de agosto de 2009 por Joao Jose Saraiva da Fonseca
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