Programa de formação de professores a distância da Univesp

Candidato à eleição para a pró-reitoria de Pós-Graduação da USP, Armando Corbani, falou em 09 de agosto de 2009 ao jornal Estado de São Paulo sobre a participação da USP no programa de formação de professores a distância da Univesp do governo estadual.

Transcrevemos parte da entrevista.

Questão do Estado de São Paulo:

Na última greve, houve polêmica sobre o participação da USP no programa de formação de professores a distância da Univesp, do governo estadual. Qual é sua opinião sobre a educação a distância?

Resposta de Armando Corbani?

A gente tem que usar a tecnologia de informação disponível em todas as áreas, para aprimoramento do sistema educacional e administrativo. Isso não significa que você vai substituir a aula presencial. Um curso a distancia deve ser, no momento, um excelente laboratório de experimentação para metodologias inovadores e práticas educacionais que venham a complementar o ensino tradicional. Tem que pensar como uma nova metodologia científica: você aplica, funciona bem, você passa a usá-la. Esse curso de Licenciatura em Ciências é um piloto. É válido, sim. Não podemos nos furtar de uma tecnologia que está sendo usada no mundo inteiro, boas escolas usam. A questão com o governo está sendo equacionada. O ensino a distância começou a ser pensado por volta de 2002, 2003 no Conselho de Graduação, cinco anos antes da Univesp. Essa discussão vem evoluindo, agora com o advento da Univesp apareceu a possibilidade de se ter recursos de se implantar esse curso com dinheiro externo. Mas o convênio não evoluiu a contento. O curso tem que ser da universidade. A propriedade intelecutal do curso é da universidade. A USP hoje está certa em não assinar.


Postado em 09 de agosto de 2009 por Joao Jose Saraiva da Fonseca

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